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Cenário para aprovar reforma da Previdência é o melhor em três anos, diz secretário do Tesouro

Mansueto Almeida afirmou que não acredita que a reforma vá ser desidratada pelo Congresso Nacional e que cenário é melhor para a aprovação de uma reforma mais ampla.

Por Laís Lis, G1 — Brasília

06/02/2019 12h17


O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou nesta quarta-feira (6) que o cenário atual é melhor para a aprovação de uma reforma da Previdência do que há três anos.

Mansueto Almeida falou sobre assunto após fórum no Tribunal de Contas da União (TCU) que tratou das contas dos estados.

“Hoje todas as circunstâncias para uma reforma da previdência são melhores do que eram há três anos atrás. Há três anos atrás estávamos começando um debate que não existia. Hoje estamos debatendo algo que está nos jornais e tem sido debatido intensamente”, afirmou.

O secretário afirmou ainda que não acredita que o Congresso Nacional vá “desidratar” a proposta de Reforma da Previdência, que será enviada pelo governo. Segundo o secretário, o cenário hoje é melhor para a aprovação de uma reforma mais ampla e com mais impacto.

Na terça-feira (5), o ministro da Economia afirmou que a intenção da equipe econômica é obter uma economia de R$ 1 trilhão em dez anos com a proposta de reforma da Previdência a ser encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional.

Integrantes do governo tem dito que há várias minutas com propostas para a reforma da Previdência e que será o presidente Jair Bolsonaro que decidirá qual será a versão final.

Após participar da abertura de um encontro com tribunais de contas dos estados para discutir as contas dos estados, Mansueto afirmou que hoje os estados também estão mobilizados pela reforma da Previdência e tem levado demandas ao secretário da Previdência, Rogério Marinho, e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

Um desses pontos é sobre os regimes especiais de aposentadoria, como a de professores e militares, por exemplo. Segundo o secretário, esse grupo responde por cerca de dois terços dos inativos dos estados e a média de idade para a aposentadoria é de 49 anos. “Há uma demanda dos governadores, de alguns governadores, para isso ser comtemplado na reforma federal”, disse Mansueto.

Ao ser questionado se a reforma da Previdência resolveria a crise dos estados, Mansueto disse que no médio e longo prazo, sim, mas que no curto prazo seriam necessárias medias adicionais.

Durante palestra para representantes dos tribunais de contas estaduais, Mansueto afirmou que é preciso ajuda política para fazer ajuste fiscal. Segundo ele, ajuste não é feito só por técnicos. “Quando se fala em ajuste fiscal tem que se colocar necessariamente na mesa o Poder Legislativo”, afirmou.

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